terça-feira, 18 de maio de 2010

Moda Baby Roupa de criança com visual de gente grande






Bebês também têm estilo e andam antenados com o que há de mais moderno no mundo da moda. Calça saruel, body e camisa pólo há muito tempo não são exclusividades do universo adulto. Em uma sociedade em que ter estilo é ter atitude, o tradicional pagãozinho já é coisa do passado. O motivo de tanta mudança? Tornar o vestuário infantil leve, prático, eficiente e mais próximo do guarda-roupa dos pais, mas sem cair no caricato.

“Trabalho basicamente duas ideias: procuro peças que façam uma releitura da moda atual com uma pitada de humor, mas sem transformar a criança num protótipo do adulto. Ela precisa de liberdade para crescer ativa”, revela Nara Esteves, estilista e proprietária da ‘Pequenos Notáveis’, uma boutique de roupas infantis que, há quatro meses, veio para a cidade com uma proposta que se diferencia das demais lojas existentes no mercado juizforano.

No momento da elaboração e confecção da roupa, não basta querer tornar a criança mais fashion, é preciso deixá-la confortável e feliz. Por isso, a escolha por peças que tenham botões estratégicos, que permitem uma regulagem, tecidos leves e estampas alegres e lúdicas. Já os conceitos e referências são captados pelos pais. Este é o motivo de estarem na moda as camisetas de bandas com um design infantil.

Se os adultos seguem uma tendência a cada mudança de estação, com os pequenos não poderia ser diferente. Com a chegada do período mais frio do ano, as lojas já começaram a se movimentar para trazer novidades para eles. Mesmo ainda não entendendo nada de internet ou de filmes que vão estrear no cinema, a criançada sai por aí exibindo atualidade e ditando comportamento.

“Gosto das estampas que tratam da contemporaneidade, um exemplo é a ‘Follow me on Twitter’ (siga-me no Twitter). Trabalhar temas também é fantástico. Uma aposta para a próxima coleção é ‘Alice no País das Maravilhas’, que é um clássico da literatura infantil que está muito em evidência graças ao filme do Tim Burton, que será lançado agora em abril”, revela a estilista.

Se, de um lado, a sofisticação chama atenção dos pais, de outro, o preço acaba sendo um obstáculo na hora da compra. A dona de casa Élida Henriques que o diga. Mãe de dois filhos, os pequenos Raphael, 05, e Cristina, 01, ela acaba optando pelos modelitos tradicionais que, segundo ela, cabem no bolso.

“Só compro estas roupas mais transadas quando estão em promoção, pois elas têm um custo muito alto e, na minha opinião, não são muito confortáveis. Por seguirem a moda, acabam sendo usadas por pouco tempo, mas, sem dúvida, são lindas. Para o dia-a-dia, não vejo muito utilidade. Acho que valem a pena em ocasiões especiais”, declara.

De acordo com Nara, é comum encontrar pessoas que se assustam com o preço, porque não levam em consideração o trabalho de elaboração de peças mais arrojadas. Pesquisam-se tendências ou temas e, a partir daí, há todo um processo de criação de formas, de estampas e escolha de cor. Nada é feito de maneira aleatória.

“A modelagem da roupa de criança é bem mais trabalhosa que a da roupa de adulto por se tratar de medidas bem pequenas. O único item que tem um custo mais baixo é o tecido, já que a quantidade usada é bem menor. Para mim, ROUPA NÃO DEVE SER APENAS UM PEDAÇO DE PANO, DEVE CONTAR UMA HISTÓRIA E PENSO QUE O COMPRADOR DEVE SER ALGUÉM QUE SE IDENTIFIQUE COM ELA. Algumas pessoas ainda questionam valores, outras, porém, contribuem com sugestões de temas para as estampas”, afirma a empresária, acrescentando que, na Pequenos Notáveis, há produtos com valores variados, que vão desde um babador de R$16 até um casaco de R$ 129.

Para aqueles que duvidam existir um enxoval completo que segue as últimas tendências do mundo fashion, vale um recado. Sapatinhos de pano de oncinha, bolsa, sling e outras tantas peças podem ser encontrados facilmente. A própria estilista montou todo o guarda-roupa do filho com marcas que faziam uma moda mais moderna. Ao sair na rua com o seu bebê, o sinal de que estava no caminho certo vinha dos suspiros de encantamento de quem estava a sua volta.
Marisa Loures.

domingo, 25 de abril de 2010

Moda chique pra cachorro






Assim como nós, os cães também merecem toda a atenção quando o assunto é moda. Tratamentos exclusivos, creches e lojas especializadas em roupas caninas são cada vez mais comuns. “Mas, se tratando de moda, nesse inverno, já é possível encontrar cachecóis, toucas e até chapéus para cães”, afirma Marcelo Linhares, proprietário de uma loja especializada em acessórios para cães, "Quiosqpet".

Para Marcelo, as coleções surpreendem pela qualidade dos materiais e dos acabamentos. Os preços das roupas são variados, dependem da marca e do tecido utilizado. "Temos clientes que a cada semana compram ao menos uma roupa nova para seu pet, e assim estão sempre renovando o guarda-roupa do seu cãozinho", afirma. Alguns acessórios, como capas para chuva e frio, casacos de lã, botinhas e até pijamas, são mais procurados principalmente no inverno. Já os laços e bonés ajudam a compor o visual.

Não somente as roupas, os cortes de pelo diferentes ou tradicionais também são muito requisitados pelos donos. Segundo Marcelo, “O corte de pelo dos cães não segue uma tendência, varia de acordo com a raça, assim cada uma possui sua característica para a tosa”.

Grandes marcas já lançam coleções

Em Nova York, marcas famosas e reconhecidas internacionalmente, como a Gucci, além da moda feminina e masculina, criaram a moda pet. Essa segue as mesmas tendências da moda em geral, como cores das roupas e tecidos utilizados. “Já no Brasil, as roupas criadas para os cães, não seguem o padrão da moda em geral, as roupas mudam de acordo com a estação, ou seja, vestidos e regatas no verão e blusas de lã no inverno. Cores e tecidos da moda não influenciam na produção das roupas pet”, explica Marcelo.

Um grande evento de moda para cães acontece em São Paulo. Existente há cinco anos nos Estados Unidos, agora chega ao Brasil o Pet Fashion Week. Voltado somente para o segmento pet, o evento traz muitas inovações para os caninos, desde roupinhas até cortes diferentes para o pelo do animal. Tudo isso para ele ficar ainda mais bonito e na moda.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A reciclagem no mundo da moda





Sapatos, bolsas, roupas e acessórios feitos a partir de materiais reciclados estão cada vez mais presentes no mercado da moda. Além de ser ecologicamente correto o custo para a fabricação da peça se torna muito mais viável para o fabricante, assim, além da marca divulgar sua responsabilidade social a favor da natureza, consegue aumentar seu lucro. Algumas empresas que nunca se importaram com o assunto, hoje estudam formas de produção a partir de matéria prima certificada ou orgânica. Outras, sempre tiveram essa preocupação, um bom exemplo é a reconhecida marca Osklen. Segundo Ângela, supervisora da loja em Juiz de Fora, “nós sempre nos preocupamos em sermos ecologicamente corretos e por isso muitos de nossos produtos são feitos a partir de materiais recicláveis, como bolsas e algumas camisas que são feitas a partir de algodão orgânico”.

Os materiais utilizados na elaboração das roupas vão desde lacre de latinha e plástico azul, que vem dentro da tampinha de refrigerante, até as garrafas plásticas, além dos chamados resíduos têxteis, que são beiradas de malha e sobras de tecido. Já na decoração eles usam muito o aproveitamento de jornal e de palha. Os calçados também não ficam de fora dessa. A marca Gooc é uma das pioneiras no uso de matéria prima reciclada no Brasil. A empresa fabrica sandálias com solado de massa de borracha, feita a partir de pneus usados, além de suas bolsas produzidas com lona de caminhão.

De acordo com a produtora de moda Raisa Polato, “o reciclado é um tema super atual, tanto para a arquitetura quanto para a moda. Em todo o Brasil as pessoas estão se interessando pelo reciclável e querendo criar cada vez mais. Acho importante a moda fazer parte desse segmento, afinal, reciclar está na moda. Temos que mostrar que com materiais reaproveitáveis também se faz moda e beleza”.

A apresentadora do programa FashionTV , Carla Lamarca, teve uma iniciativa muito interessante. Carla possui uma loja “Super Cool Market” que trabalha com o conceito de consumo consciente. O cliente leva roupas usadas e pode trocá-las por dinheiro ou crédito para pegar novas peças na loja. Assista o vídeo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Moda na ponta dos dedos





Rosa, azul, laranja e verde limão são algumas das cores que viraram febre nas mãos da mulherada nesse verão. Apesar das cores mais fechadas do outono-inverno já começarem a invadir as prateleiras das lojas, a procura pelos tons vibrantes ainda continua, principalmente o rosa neon.

“Desde que começou a moda dos esmaltes coloridos, sem dúvida a procura aumentou muito. Cores como nunca antes usadas foram a moda dessa estação e para isso tivemos que nos preparar em relação ao estoque. Em relação a isso tivemos um problema, pois até os fabricantes não estavam dando conta da distribuição e por isso estavam com algumas cores em falta”, afirma a proprietária da loja Megavale, Silvana Martins.

A moda dos esmaltes vibrantes está cada vez mais nas ruas, e os mais adeptos a esse estilo são as adolescentes, como Letícia Ferreira, de 16 anos. “Faço minha unha toda semana e desde que começou a onda dos esmaltes coloridos e diferentes nunca mais pintei minha unha com cor clara. Toda semana peço ajuda da minha manicure para escolher uma cor diferente. Quero que no inverno continue com a tendência, já acostumei com as cores mais alegres. Minhas cores preferidas são o azul e o pink. Adoro”.

Segundo a manicure Janaína Oliveira, a cada dez clientes, oito escolhem por esmaltes de tons vibrantes. “O que elas querem são cores diferentes e para isso eu tive que renovar meu estoque de esmaltes. As empresas não param de lançar esmaltes com opções cada vez mais coloridas. São rosas de vários tons, vermelhos, laranja, azuis, verdes... e eu não tenho outra opção a não ser adquiri-los”, argumenta.

Para quem espera as novas tendências do outono-inverno, depois das cores vibrantes e chamativas do verão, no inverno os tons fechados e nude prometem chegar com força total. Fugindo um pouco do vermelho e suas variações, tão usados, agora os acinzentados, roxo, variações de marrom e os clarinhos serão os grandes trunfos desta estação, além dos esmaltes com cores foscas.

Veja a coleção outono-inverno da Risqué:
http://ovelha-negra.org/esmaltesdakika/2010/01/colecao-outono-inverno-2010-de-esmaltes-risque-joias-misticas/

Por Tamires Sant’Anna.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ternos: a tendência que não sai de moda



Seja inverno ou verão, muitos homens de todo o Brasil são obrigados a usar o elegante terno. A vestimenta é considerada chique e é usada diariamente por seguranças, advogados e executivos. Mas os inconvenientes do traje aparecem com a temperatura do verão.

Segundo o chefe de segurança do Independência Shopping, Raphael Liquer, usar terno todos os dias não é muito confortável, principalmente no verão. “De maneira alguma podemos tirar o blazer, e a blusa social tem que ser de manga comprida. Apesar de usar ternos de tecidos mais leves, que não esquentam muito, o calor me incomoda”.

Para a estação mais quente do ano, o consultor de moda da loja Klus, Nestor Duarte, diz que no verão a opção pode ser pelo puro linho, algodão e fibra animal. Por ser extremamente fino e leve, permite a transpiração, diminuindo muito a sensação de calor. “Ao contrário do inverno, em que a opção deve ser por tecidos como lã fina, fibras sintéticas, que não permitem a transpiração (microfibra e poliamida), e as fibras naturais, que aquecem por terem propriedades térmicas”, explica.

Quando o assunto é o valor, o consultor explica que a variação de preço é por conta do tecido e do conceito (marca). “O grande diferencial é o tecido. As fibras de origem sintética são as mais baratas, e as de origem animal são as mais caras”.

Nestor ainda afirma que as tendências do terno não são tão agressivas por se tratar de um artigo tradicional, mas aposta nas listras, pontos, xadrez e cores para a próxima estação. Os cortes de maior procura, segundo ele, são: o italiano (cinturado e com duas aberturas traseiras), o inglês (cinturado e apenas uma fenda central na parte de trás), e o americano ( com corte reto e sem fenda).

Para o chefe de segurança, Raphael Liquer, na área em que trabalha, as pessoas precisam identificá-lo com rapidez, assim como toda a sua equipe. Modelos de ternos variados não fazem parte de sua rotina. “Usamos radiocomunicadores e ternos tradicionais para causar uma identificação instantânea nas pessoas. Elas já estão acostumadas com a maneira que um segurança se veste”, afirma.

Por Tamires Sant’Anna.

Para complemento da leitura, segue o link: video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1220357-7822-ANA+MARIA+BRAGA+RECEBE+O+ESTILISTA+RICARDO+ALMEIDA,00.html

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mistura de tendências marca moda juizforana


“Estilo é uma coisa que nasce quando a pessoa morre. Não seja estilista de si mesmo, varie na sua criação.” É com esta citação de Pablo Picasso que a design de modas Raphaela Resende tenta definir o costume de se vestir dos juizforanos. São produções que vão desde o “meio básico” até o mais fashionista, que sempre está antenado com tudo o que acontece.

Do verão ao inverno, o cenário é o mesmo. É impossível identificar qual a tendência da estação. Isso porque, ao dar uma volta pelo calçadão da Rua Halfeld, percebe-se que há uma verdadeira invasão das mais variadas produções: são calças, saias, blusas, sandálias, tênis e bijoux. Segundo Raphaela, preocupar-se com o que é certo ou errado pode levar qualquer pessoa ao stress. O importante é adotar um look que tenha a ver com a personalidade de cada um.

“Em Juiz de fora encontramos o exagero das mineiras ou o descontraído das cariocas. Há um abuso dos estilos. O ideal é estar de acordo com hora e lugar, tipo de corpo e cores que têm a ver com a pessoa, mas nada de excessos. Saia com detalhes, mega bolsa e muitos acessórios nem pensar”, orienta.

No entanto, se a dica é não exagerar no modelito, a cantora Michelle Carvalho (última foto) parece destoar do que é considerado aceitável pela design. Para a artista, no mundo musical, o que vale é a autenticidade. “Sinto-me no direito de me vestir de uma forma própria, independente de estar na moda ou não. No meu meio, não há regras de figurino. Prefiro construir meu estilo”, declara.


Estilo despojado, pois usou calça de acordo com o estilo da camisa.

No limite!
Ótimo para faculdade, bem confortável.

Confortável para o dia-a-dia.

Look para Festa Country, não para sair de dia.

O acessório colorido deu um toque no look básico.

Bolsa não combina com a roupa de ginástica. Short de ginástica estampado também não dá.

Lembre-se: calça dobrada para fora achata a pessoa, e nada de segurar a barriga com a calça.

Estilo rave não???

Camisa está muito apertada!!!
Bermuda muito estampada já que a camisa já é estampada.

Precisa de uma bainha na calça e tirar a caneta do bolso.

Evitar calça muito trabalhada.

Evitar meia cano alto com bermuda.

Camisa grande e bermuda abaixo do joelho achatam mais a pessoa.

Certo, gola V certíssimo!!! Já o casaco???

Camisa comprida achata a pessoa.

Vestido comprido, deveria usar jaqueta mais curta.

Calça muito justa e muita informação com a camisa listrada e casaco vermelho.

Usar camisa lisa com bermuda quadriculada.

Usar sapato preto combinando com o cinto.

Não consegui entender nada desse look!!!

Bolsa muito grande para uma pessoa pequena.

Só poderia comprar uma camisa um pouco menos curta.

Por onde começo? Bolsa muito grande, parece uma mala de viagem. Calça de cintura alta com cachecol paquistanês que não se usa há anos. Muita informação.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Reciclagem fashion: estilistas reutilizam peças e materiais de antigas coleções

Não é de hoje que assuntos como consumo consciente, sustentabilidade e reciclagem são temas recorrentes do mundo da moda. Mas o que antes poderia ser apenas um discurso politicamente correto, está se transformando em coleções recicladas, reutilização de matéria prima e uma preocupação cada vez maior dos criadores de moda em como contribuir para um mundo mais sustentável.Na última coleção da SPFW, o estilista Marcelo Sommer, da marca Do Estilista utilizou peças e tecidos de coleções antigas. Gilda Midani é conhecida por criar peças chiques e confortáveis com algodão orgânico. Recentemente ela lançou a coleção “Recicollection” onde peças de coleções antigas foram recicladas e chegaram nas lojas com cerca de 40% de desconto. “A minha consumidora prestigia essa ideia. Ela está repensando o consumo e é mais preocupada com a origem do produto. Pra mim, sustentabilidade é um novo nome para a ética com urgência”, diz.Isabela Capeto também é adepta do conceito. Na sua coleção de Verão 2010, inspirada no pintor Robert Rauschenberg, ela reaproveitou tecidos e aviamentos de coleções passadas.Na Europa e Estados Unidos, estilistas como o designer belga Martin Margiela e a marca American Rag já utilizam há muitos anos peças vintage na criação de novas roupas ou materiais inusitados na confecção de novas peças. Na coleção de 2006 de Margiela, o estilista usou pedaços de estolas de pele para fazer um colete e faixas de couro de antigos casacos para fazer um novo. Já a marca americana American Rag, com lojas em Los Angeles e São Francisco, é conhecida por criar peças com tecidos vintages colecionados de brechós do mundo inteiro.Recentemente, foi a vez da estilista francesa Anne Valérie Hash, que criou roupas usando peças do acervo pessoal de alguns amigos. O detalhe é que os amigos eram pessoas como Alber Elbaz, da Lanvin e Jean Paul Gaultier. Ou seja, da próxima vez que pensar em doar uma roupa antiga, que tal mandar pra costureira para ela criar uma peça nova?

FONTE: GNT.GLOBO.COM